Michael Jackson (1958-2009)
Amigos leitores, não tem como não comentar a morte de Michael Jackson. Principalmente para quem acompanhou sua carreira desde os anos 70 como eu. Confesso que estando no Salão do Reino nos anos 80 o videoclipe "Thriller" foi chocante para nós. Só depois que numa ótica diferente entendi que aquilo era pura manifestação artística, teatro, diversão, show business e nada mais. Naquela ocasião Michael até mesmo concedeu entrevista à revista Despertai! afirmando que nunca faria Thriller novamente (edição de 22 de agosto de 1984). Parece que a intromissão de anciãos na vida artística de Michael foi um dos motivos para que ele se dissociasse da congregação em 1987. A Sociedade Torre de Vigia chegou a emitir uma carta aos superintendentes nos congressos realizados nos EUA para que nada comentassem a respeito da dissociação de Michael. Apesar das Testemunhas de Jeová evitarem dissociados, à maneira dos desassociados, parece que Michael ainda recebia uma atitude diferenciada, talvez em vista das generosas contribuições que ainda enviava às Testemunhas. Quando vivenciamos isso naquela época, a vontade era rasgar os LPs que tínhamos e nunca mais tocar a música de Michael. Ainda mais um disco em que ele se mostrava um cara mau (Bad!, 1987). Mas uma faixa daquele disco me chamou a atenção, uma canção ritmada ao toque do estalar de dedos:
I'm gonna make a change,
for once in my life
It's gonna feel real good,
gonna make a diference
Gonna make it right... (Man in the Mirror)
E o videoclip desta música? Aquilo me tocou profundamente. A partir de então passei a absorver esta vertente de Michael, que repetiu-se em 1991 na música "Heal the World":
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make it a better place
For you and for me
O clipe desta música mostra como o mundo seria na visão das crianças. A cena da menina entregando uma flor ao soldado que, impotente com sua arma, recebe docilmente o singelo presente me faz escorrer lágrimas nos olhos até hoje.
Este era o Michael que eu passei a gostar. Aquele clipe em que o pai procurava sua filha perdida após a guerra civil, porém só encontra uma bicicleta amassada. O pai fecha os olhos e lembra de sua filha correndo ao seu encontro até que no final do clipe, Michael, como que num gesto de desespero, grita a plenos pulmões "What about death again, Do we give a damn" (Earth Song).
Agora, nós nos perguntamos:
What about us?
I'm gonna make a change,
for once in my life
It's gonna feel real good,
gonna make a diference
Gonna make it right... (Man in the Mirror)
E o videoclip desta música? Aquilo me tocou profundamente. A partir de então passei a absorver esta vertente de Michael, que repetiu-se em 1991 na música "Heal the World":
Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race
There are people dying
If you care enough for the living
Make it a better place
For you and for me
O clipe desta música mostra como o mundo seria na visão das crianças. A cena da menina entregando uma flor ao soldado que, impotente com sua arma, recebe docilmente o singelo presente me faz escorrer lágrimas nos olhos até hoje.
Este era o Michael que eu passei a gostar. Aquele clipe em que o pai procurava sua filha perdida após a guerra civil, porém só encontra uma bicicleta amassada. O pai fecha os olhos e lembra de sua filha correndo ao seu encontro até que no final do clipe, Michael, como que num gesto de desespero, grita a plenos pulmões "What about death again, Do we give a damn" (Earth Song).
Agora, nós nos perguntamos:
What about us?